Quando concedeu a liminar, o ministro Marco Aurélio afirmou que a demora era injustificada, mesmo depois de negada pela primeira e segunda instâncias. O próprio Ministério Público Federal, responsável pelas acusações, já havia enviado petição ao Supremo pedindo a liberdade dos acusados, também por causa do excesso de prazo.
Celso Daniel foi morto em 2002, depois de ter sido sequestrado e mantido em cativeiro no município de Juquitiba (SP). Os acusados ficaram aguardando julgamento presos durante oito anos, até março do ano passado. Ao julgar o pedido de HC nesta terça, o ministro Marco Aurélio afirmou que a demora para a resolução deste caso é “emblemática”. O HC foi concedido em decisão unânime. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.
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